segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Hoje foi realizada uma entrevista ao Prof. Dr. José Salgado Borges, que é o Director do Serviço de Oftalmologia do Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira. A entrevista teve início às 9h e terminou por volta das 9h 45m. Esta era relativa aos transplantes que se realizam neste hospital, nomeadamente ao nível da córnea.
Fica aqui um vídeo de uma operação cirúrgica a este nível.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Amanhã está prevista uma deslocação ao Porto para fazer uma visita ao Centro de Histocompatibilidade do Norte (C.H.N.). A visita está marcada para as 11h e será acompanhada pelo Dr. João Mota, responsável pelo CEDACE (Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão Umbilical).

O C.H.N. localiza-se na Rua Dr. Roberto Frias 
Pav. Maria Fernanda 
4200-467 Porto
Localização do C.H.N. (marcado pela letra C)

O Centro de Histocompatibilidade do Norte é responsável pelo apoio laboratorial à transplantação em toda a zona Norte, estando ainda incumbido da investigação na área da Transplantação e da Medicina Regenerativa.
A missão do centro é sobretudo ampliar o leque de serviços prestados à comunidade, relacionados com as doenças que levem à necessidade de transplantação de tecidos, órgãos e medicina regenerativa acompanhando os avanços técnico-científicos, disponíveis em cada momento e os requisitos legais aplicáveis.
 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dador de Lisboa permite multi-transplantação em Madrid

Saúde

Um menino multi-transplantado graças a um dador português saiu dos cuidados intensivos, num Hospital de Madrid. A criança tem 4 anos e, numa operação para lhe extraírem um tumor no estômago, sofreu um acidente vascular que lhe destruiu cinco órgãos vitais. O que o salvou foi o aparecimento de um dador compatível em Lisboa.

2011-02-15 21:03:55

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Uma história de sucesso na Europa e no Mundo


A primeira transplantação de medula óssea foi efectuada com sucesso em 1956, remontando a 1973 a primeira transplantação com dador não aparentado. Este facto marcou o começo de uma nova era no tratamento de doentes com diferentes patologias que podem ir desde defeitos genéticos até às doenças oncológicas. Com este tratamento aumentou a esperança de vida de muitos doentes com leucemia, algumas anemias e outras doenças hereditárias potencialmente fatais.
Para que se possa fazer uma transplantação de medula óssea é contudo necessário que haja identidade a nível genético entre o dador e o receptor. Ou seja, é necessários que sejam iguais num sistema de antigénios tecidulares designados por HLA (do inglês Human Leucocyte Antigens ou antigénios leucocitários humanos, como se diria em português).
Acontece contudo que existem 6 antigénios diferentes, cada um com dezenas de variantes, e que se combinam entre si de diferentes maneiras, pelo que a probabilidade de haver um dador igual fora dos familiares é muito difícil.
Actualmente a transplantação de medula óssea é uma prática corrente mas só cerca de 25% dos doentes têm um dador familiar compatível. Restam assim os outros 75% que têm de recorrer a dadores não aparentados.
Apesar destes seis marcadores parecerem um número pessoal de lotaria, com os esforços conjuntos levados a cabo pelos responsáveis de vários países aumentou-se a possibilidade efectiva de se encontrarem dadores compatíveis com os doentes. Para isso contribuiu a criação em cada País Registos de Dadores Voluntários de Medula Óssea.
A transplantação de medula óssea com dadores não aparentados aumentou nos doentes a taxa de sobrevivência de 30% para 80%.
Para muitos doentes a transplantação de medula óssea é efectivamente a única possibilidade de cura e de vida e depende da disponibilidade de todos os que se inscrevem nos registos nacionais e internacionais.




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mulher recupera a voz 11 anos depois

Raro transplante de laringe permite voltar a falar





Nos Estados Unidos, uma mulher que há 11 anos não conseguia falar recuperou a voz, graças a um bem sucedido raro transplante de laringe. A equipa médica, de várias nacionalidades, conclui com êxito este tipo de operação que ainda só tinha sido efectuada uma única vez, em todo o mundo.

Brenda, de 52 anos, é a segunda pessoa, em todo o mundo, a ser submetida a um transplante à laringe com total sucesso. A sua voz, perdida em 1999, ainda não é natural, mas treze dias depois de ser operada, Brenda voltou a falar com o auxílio de um aparelho especialmente concebido para o efeito, mas também não esconde a expectativa de poder voltar a expressar-se sozinha.

«Eu gostaria imenso de recuperar a minha voz e ser capaz de tomar duche e mergulhar na água assim que me livrar deste aparelho».

Só agora é tornado público, mas, este transplante, para a história, foi feito em dois dias de Outubro de 2010, durou 18 horas, teve lugar em Sacramento, na Califórnia, numa reunião de esforços de duas dezenas de médicos de vários países. Uns do estrangeiro, outros, dos Estados Unidos.

A par do transplante da laringe, onde estão as cordas vocais, a mesma operação serviu para implantar uma glândula tiróide e uma traqueia. Em breve, Brenda vai deixar de estar dependente da «voxbox» para falar. O primeiro transplante do género também decorreu nos Estados Unidos, em 1998.

Fonte: Notícia publicada no tvi 24

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Como se faz a colheita de sangue?


A colheita de sangue é feita por vários processos rigorosos. Para começar, um dador chega à sede de recolha e faz a inscrição, preenchendo um questionário confidencial para dadores de sangue, onde responde a questões acerca das atitudes e situações a que tem estado sujeito no dia-a-dia que envolvam a perturbação qualitativa e quantitativa do sangue.
De seguida, o dador dirige-se a uma enfermeira para realizar um pequeno teste ao seu sangue, denominando-se este de teste da hemoglobina. Este teste consiste numa picada no dedo e recolha de uma pequena quantidade de sangue para analisar numa máquina. Os aspectos analisados são a hemoglobina e uma enzima do fígado, a ALT.
Posteriormente, é feita a triagem clínica, na qual um médico vai verificar o questionário realizado inicialmente, medir a tensão e verificar se a quantidade de hemoglobina e ALT estão de acordo com os parâmetros necessários para a colheita. Além disto, o médico conversa com o dador acerca do seu estado de saúde, perguntando se se está a sentir bem.
O doente passa para a ’’zona da colheita de sangue’’, um compartimento confortável e acolhedor. Aqui, a enfermeira confirma os dados (nome e data de nascimento) e pergunta a que hora almoçou. Após isso, começa a preparar o paciente para fazer a colheita de sangue.
A enfermeira procura a veia no braço e, com uma agulha, pica o dador e o sangue começa a sair para um tubo que leva, respectivamente, a um saquinho.
São retirados, ao indivíduo, certa de 500mL de sangue, os quais, 450mL são para doar e o restante é para análise. 
A partir daqui, o sangue é distribuído pelos hospitais por todo o país.
Após a colheita, o dador tem direito a uma pequena refeição.





sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

1º Transplante em Portugal

Linhares Furtado foi o responsável pelo primeiro transplante em Portugal, a 20 de Julho de 1969. Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra, trabalhou 44 anos no Hospital da cidade, 36 deles como director dos Serviços de Urologia, tendo-se reformado em 2003. Em 1980, fez o primeiro transplante renal retirado de um cadáver em Portugal.

Médico Linhares Furtado

Que lembranças tem do primeiro transplante, há 40 anos?
Muitas, sobretudo da longa preparação que foi necessário realizar e dos obstáculos que foi necessário ultrapassar.

Quais foram?
Dificuldades de instalações, a preparação de toda a equipa, que foi longa e representou um trabalho conjunto em que havia grande entusiasmo e dedicação, a preparação do doente e da dadora. Mas a intervenção decorreu muitíssimo bem.

Tem ideia de quanto tempo durou?
A ideia exacta não, mas creio que foi cerca de três horas. Havia pequenos pormenores técnicos que eram diferentes dos de hoje, mas correu tudo bem. As condições é que eram más, porque nem sequer havia ar condicionado e foi um dia de muito calor. O pós-operatório teve apenas uma complicação, aos 15 dias, que foi bem resolvida, e ao 30.º dia veio a complicação inesperada, resultante de uma injecção de uma substância imuno-supressora, que criou um quadro gravíssimo no doente.

Como se resolveu?
Tivemos de suspender a imuno-supressão (terapêuticas contra a rejeição), e perdeu-se o rim, embora o doente tenha sido salvo. Não havia na altura possibilidades de recolher órgãos de cadáver, senão nem sequer teríamos feito transplante com dador vivo.

Que importância acha que teve para a Medicina em Portugal?
Foi um impulso grande, sobretudo nos HUC (Hospitais da Universidade de Coimbra), porque tivemos de ensaiar as diversas formas de diálise que não existiam. A nível nacional despertou o interesse em vários outros hospitais e começou a sensibilizar a opinião pública para este progresso. Muitos doentes mantinham-se em diálise na orla periférica em Espanha, os que podiam iam transplantar-se ao estrangeiro. Era uma situação muito difícil para os doentes renais portugueses.

De que forma as técnicas evoluíram nos últimos 40 anos?
Do transplante de rim já estava praticamente estabelecida em 1980. Do ponto de vista médico, na imunosupressão, houve progressos enormes, não só no rim mas nos outros órgãos.

Um doente transplantado pode fazer uma vida normal?
A transplantação tem essa grande vantagem. Quando é bem sucedida - e é-o numa grande percentagem de casos - permite uma saúde muito diferente e uma vida quase normal.

Quanto tempo viveu o doente de 1969? E a dadora?
O doente viveu pouco tempo, por causa de uma injecção. A dadora faleceu de outra complicação que não teve nada a ver com o rim. Aliás a sobrevida dos dadores de órgãos é muitíssimo boa. São pessoas que passam a ser seguidas medicamente e não tem havido qualquer efeito nocivo da doação do rim.

Fonte de informação: Jornal de Notícias, entrevista publicada no dia 20 de Julho de 2009, da autoria de João Pedro Campos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Visita à Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Santa Maria da Feira

Na passada sexta-feira, o nosso grupo fez uma visita à Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Feira. A nossa visita teve como principal objectivo a visualização da recolha de sangue. 
Nesta visita foi possível verificar que a equipa especializada  faz uma selecção rigorosa dos indivíduos para fazerem a doação.

Esta visita foi-nos muito importante, uma vez que ficamos a conhecer um local onde se realizam colheitas de sangue.
Durante a nossa visita, fizemos algumas questões aos enfermeiros, às quais nos responderam com agrado. São aqui apresentadas aqui as questões e as respectivas respostas realizadas. 


      Há uma grande adesão por parte das pessoas para dar sangue?
A adesão é cada vez maior por parte das pessoas e no concelho de Santa Maria da Feira a adesão é bastante significativa, sendo o concelho com maior número de dadores a nível nacional.

Qual o tipo de sangue mais doado? E o mais procurado?
Antigamente, o sangue do tipo O- era muito importante, uma vez que é um dador universal, no entanto só pode receber deste. Mas, actualmente, não existe este problema, uma vez que hoje em dia, existem vários tipos de sangue (A, B, O e AB), todos eles doados e todos eles procurados.

Que quantidade de sangue retiram na colheita?
Na colheita retiram quase 500mL de sangue, no entanto só 1 unidade (equivale a 450mL) é que é utilizado para transfusão.

Ao dar sangue, um indivíduo fica sem uma quantidade deste. Ao fim de quanto tempo volta a repor essa quantidade?
Em termos de quantidade, se o dador beber líquidos, é reposto em 2-3 dias. Em termos de qualidade, é reposto em 3 semanas.

Que cuidados deve ter após ter dado sangue?
O dador não deve dobrar o braço onde foi feita a picadela. Não deve ainda fazer grandes esforços. Deve beber bastantes líquidos (água, sumos, …) e deve alimentar-se de forma adequada.



 AS 20 DÚVIDAS SOBRE A DÁDIVA DE SANGUE





Eu já tive várias doenças no passado. Poderei ser dador de sangue?
A dádiva poderá ser esclarecida junto ao seu médico assistente. No entanto, ao oferecer-se para dar sangue, será submetido a um exame clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, sempre pensando na preservação da sua saúde e bem-estar.

O sangue doado não irá fazer-me falta?
Não. Num adulto normal existem entre 5 e 6 litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente sem que esse facto prejudique a sua saúde. No decorrer da dádiva ser-lhe-ão colhidos cerca de 500ml de sangue, o que corresponde a menos de 10% do volume total de sangue do seu organismo.

O meu tipo sanguíneo será mesmo necessário?
Todos os tipos de sangue são necessários, mesmo aqueles que são mais comuns. Basta que se lembre que você mesmo pode precisar de sangue!

Conseguirei ultrapassar o meu receio de dar sangue?
Uma grande parte das pessoas sentem receio de dar sangue quando vão efectuar a sua dádiva pela primeira vez. Mas, logo depois perdem esses receios e a dádiva de sangue torna-se natural e simples. Observe o à vontade e a descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue e tire as suas conclusões.

Ainda não atingi a maioridade. Poderei dar sangue?
Não. Para ser dador de sangue, terá de ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (até aos 60 anos se for uma primeira dádiva) e tiver hábitos de vida saudáveis.

O meu peso será suficiente para ser dador de sangue?
Qualquer pessoa com peso igual ou superior aos 50kg pode dar sangue. Confie no critério experimentado e seguro do especialista que lhe vai fazer o exame clínico.

Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?
Sim. Pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem-estar. Qualquer pessoa pode dar sangue várias vezes por ano (os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses, devido à menstruação). Esta informação tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.

É permitida a venda de sangue?
Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei. Apenas poderão ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários à preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.

Após a dádiva sentir-me-ei enfraquecido?
Não. Apenas lhe são colhidos cerca de 500ml de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar à sua ocupação normal. Contudo, algumas actividades como por exemplo as exercidas por pilotos de avião, maquinistas de comboio, mergulhadores, não devem ser exercidas nas horas seguintes à dádiva.

Sei que já existem muitas pessoas que dão sangue. A minha dádiva irá fazer a diferença?
É verdade que já existem muitas pessoas que dão sangue, mas a procura de sangue, componentes e derivados não pára de aumentar, graças aos progressos da ciência médica e à crescente extensão dos benefícios de uma assistência que se pretende de melhor qualidade, a um número cada vez maior de pessoas. As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais dadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis, como você.

Onde posso dar sangue?
Muito facilmente: dirija-se ao Instituto Português do Sangue, IP – Centros Regionais de Sangue de Lisboa, Porto e Coimbra ou ao Hospital mais próximo, com serviço de colheita. A sua visita será sempre bem recebida e terá todas as informações que desejar.

Não tenho muito tempo livre. Quanto tempo terei de dispensar para dar sangue?
Todo o percurso da dádiva iniciando-se na inscrição, passando pela triagem clínica, colheita e terminando na refeição, demora cerca de 30 minutos. Se por um instante pensar no bem que faz com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que a falta de tempo não é uma boa razão: verá que não está tão ocupado como julga.

Poderei ser recusado como dador de sangue?
Sim. Poderá ficar suspenso por múltiplas razões. Por isso é que a triagem clínica se reveste de tanta importância pois aqui o médico, ao avaliar o seu estado de saúde, procura salvaguardar o seu bem-estar e o do receptor.

A dádiva de sangue é numa obrigação?
Ninguém é obrigado a dar sangue e ninguém deve ser pressionado a isso. A dádiva de sangue é um acto livre e voluntário de pessoas de bem, habituadas a pensar nos outros. Não esqueça, no entanto, que muitas pessoas precisam do sangue que só você pode dar, porque é saudável!!

Poderei ausentar-me do meu local de trabalho para dar sangue?
Sim. Desde que lhe seja concedida autorização para o afastamento das suas actividades. Informe-se, junto da sua entidade patronal, sobre as respectivas condições.

Poderei doar sangue apenas quando alguém próximo de mim precisar de mim?
Sim. No entanto, lembre-se de que um dia pode precisar de sangue e será alguém desconhecido para si, que o ajudará. Em situações de catástrofe, geralmente não falta o sangue. As carências reais, muitas vezes dramáticas, sentem-se no dia-a-dia dos serviços de sangue. Na verdade algo está mal se é o doente que está á espera do sangue e não o sangue à espera do doente.
Causa-me transtorno deslocar-me para dar sangue. Haverá outra forma de poder contribuir com a minha dádiva?
Pode escolher o dia e a hora que mais lhe convier. Nos Centros Regionais do Instituto Português do Sangue, IP pode dar sangue: Lisboa – dias úteis e Sábados das 8:00h ás 19:30h; Porto – dias úteis das 9:00h às 19:00h e sábados das 9:00h ás 13h; Coimbra – dias úteis das 8:00h às 20:00h e Sábados das 9:00h às 13:00h. Com os exames prévios e a dádiva em si, o tempo despendido em média é de 30min. No entanto, se de todo for impossível, contacte-nos. Poderemos ir ao seu local de trabalho, particularmente se quiser colaborar connosco, divulgando esta ideia e motivando alguns colegas de trabalho a dar também sangue.

Será que o meu sangue presta?
Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detectada alguma alteração ser-lhe-á dado conhecimento e informação sobre as medidas a tomar.

Se algum dia precisar de sangue, ao recorrer a um serviço privado terei acesso ao sangue que necessitar?
Sim. Todos os cidadãos independentemente das condições económicas e sociais em que se encontrem e da Instituição de saúde onde se encontrem hospitalizados, têm igual acesso à utilização terapêutica do sangue dos seus componentes e derivados. No entanto, cabe aos cidadãos, o dever social de contribuírem para as necessidades colectivas em sangue. Para que tudo funcione bem e sem riscos, o sangue deve estar à espera do doente e não o contrário.
Para dar sangue, terei de fazer uma inscrição prévia?
Não. Para dar sangue basta aparecer quando quiser e lhe for oportuno! Considere-se convidado desde já. Este convite silencioso não é formal, é real: é-lhe dirigido por todas as crianças e adultos que carecem de sangue ou dos seus componentes, pelas vítimas de acidentes de trabalho ou rodoviários, por todos aqueles que aguardam disponibilidade de sangue para serem operados e que, por isso, ocupam uma cama que muitos precisariam de utilizar em tempo útil.


Para mais informações, vá ao site do Instituto Português de Sangue, IP ou então, envie-nos um e-mail e nós esclarecemos as dúvidas que conseguirmos.